Bom. CAPAS UM POUCO GASTAS. LOMBADA E MARGENS DAS CAPAS COM ESCURECIMANTO DO TEMPO. MARCAS DE CARIMBO NAS FOLHAS DE ROSTO E ANTE-ROSTO. MARCA DE DOBRADURA NA ÚLTIMA PÁGINA. MIOLO EM BOM ESTADO.
Etiqueta de Identificação na Contracapa.

POESIA BRASILEIRA. PARNASIANISMO. SÉCULO XX

EDIÇÃO PÓSTUMA, ENCERRANDO TODA A OBRA POÉTICA DO AUTOR. POESIA COMPLETA: "ODE A UM POETA MORTO", POEMAS DE "LUZ MEDITERRÂNEA" E POEMAS INÉDITOS. RAUL DE LEONI, NASCEU EM PETRÓPOLIS, RJ 1895 E FALECEU ITAIPAVA/RJ 1926, BACHAREL EM DIREITO, POETA, FOI DESPORTISTA E ATLETA, FREQUENTOU A BOÊMIA LITERÁRIA NO GRUPO DE DI CAVALCANTI, RIBEIRO COUTO, AMÉRICO FACÓ E OUTROS. SEU PADRINHO NILO PEÇANHA, MINISTRO DO EXTERIOR, TENTOU FAZÊ-LO DIPLOMATA, CARREIRA QUE O POETA SEGUIU POR APENAS 3 MESES EM MONTEVIDÉU: PREFERIU TRABALHAR NUMA COMPANHIA DE SEGUROS, NO RIO. OUTRA VEZ O PADRINHO INTERVÉM, INCENTIVANDO-O A ENTRAR NA POLÍTICA: O POETA ELEGE-SE DEPUTADO ESTADUAL. ACOMETIDO DE TUBERCULOSE, RETIRA-SE PARA ITAIPAVA, ONDE FALECE AOS 31 ANOS. POETA DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO, ÀS VÉSPERAS DO MODERNISMO, RAUL DE LEONI PODE SER CONSIDERADO O ÚLTIMO GRANDE PARNASIANO. ESPÍRITO ARISTOCRÁTICO, DE EDUCAÇÃO ESMERADA, NELE O PENSAMENTO FILOSÓFICO ANTECEDE O LITERÁRIO. FEZ UMA POESIA DE EVASÃO: UM DOS POUCOS POETAS BRASILEIROS A PRIVILEGIAR AS CONVICÇÕES FILOSÓFICAS E ESTÉTICAS, SEM OCUPAR-SE DOS SENTIMENTOS PESSOAIS E DAS CONTINGÊNCIAS HUMANAS, NEM SEQUER DE SUA MOLÉSTIA. (FONTES: CELSO PEDRO LUFT, DICIONÁRIO DE LITERATURA PORTUGUESA E BRASILEIRA, GLOBO, 2ª ED., 1969; E DOMINGOS CAVALHO DA SILVA IN PEQUENO DICIONÁRIO DE LITERATURA BRASILEIRA, BIOGRÁFICOI, CRÍTICO E BIBLIOGRÁFICO, ORG. E DIR. JOSÉ PAULO PAES E MASSAUD MOISÉS, CULTRIX, 1969). ________________________________________________________________________________