Descrição
Encadernação: Brochura
Páginas: 72
Edição: 25
Peso: 103 g
Medidas: 210 x 150
ID: 1587522
Ano: 0
Conservação: Regular. Regular. Pode apresentar lombada e capas com desgastes nas bordas e/ou sinais de usos. Páginas e cortes amareladas e marcas de oxidação do papel. Pode apresentar grifos marcações de caneta e lápis ou anotações nas páginas e capas.
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Mais Detalhes
Prefácio/Posfácio Pref. Carlos Reverbel
Ilustrações Com ilustrações
Ilustrador Tadeu Martins
Sobre a Ilustração Inclui ilustrações em p&b.
Assunto Literatura Brasileira: Sátira Política. Política Rio-grandense. Versos. Poesia. Poema Campestre.
Resenha
“Antônio Chimango poema satírico engajado contra a tirania política do Partido Republicano Rio-grandense e seu líder Antônio Augusto Borges de Medeiros presidente do Estado por 5 períodos compõe-se de 5 rondas em linguajar gauchesco como as 5 etapas do tropeio de gado e a ação decorre na estância de São Pedro o próprio estado (antigamente Província de São Pedro) aparecendo disfarçados em personagens as principais figuras políticas da época: Júlio de Castilhos Pinheiro Machado e Aurélio Bittencourt além é claro do próprio Borges de Medeiros o chimango do título. O poema nasceu de uma dissidência política e o autor aproveitou duas palavras de um irado telegrama de Borges de Medeiros a seu respeito para compor a oferta do poemeto publicado sob pseudônimo. Fez enorme sucesso e proibido e apreendido pela polícia teve inúmeras edições clandestinas. Passado de mão em mão memorizado comentado durante anos o poema hoje faz parte do imaginário do Rio Grande do Sul. Foi escrito em poucos dias ao calor dos acontecimentos de 1915 nas costas de papéis impressos para as eleições e conta Augusto Meyer que segundo uma testemunha o autor ria e escrevia. Era o riso da sátira que desopila o fígado e areja as indignações acumuladas. Amaro Juvenal pseudônimo de Ramiro Fortes de Barcellos nasceu em Cachoeira do Rul/RS em 1851 e faleceu em Porto Alegre 1916 (ou 1919 conforme a fonte). Médico e professor da Faculdade de Medicina de Porto Alegre foi também poeta jornalista e historiador. Político foi Secretário da Fazenda do Estado deputado federal senador e embaixador do Brasil no Uruguai. Foi redator do jornal A Federação órgão do Partido Republicano Rio-Grandense de que era membro ativo e com o qual rompeu em rumorosa dessidência que originou o seu famoso poema Antonio Chimango em 1915. pecuarista e estancieiro conhecia bem as lides do campo e deu a sua sátira política o disfarce de poemeto campestre história de um peão oportunista e ladino contada ao pé do fogo após as tropeiradas. Autor de crônicas combatidas na impresa sua bibliografia reúne algumas obras de medicina política e história. (fonte: Ari Martins Escritores do Rio Grande do Sul UFRGS/IEL 1978; Pedro Leite Villas-Boas Dicionário Bibliográfico Gaúcho EST/Edigal 1991; e Luís Augusto Fischer Pequeno Dicionário da Literatura do Rio Grande do Sul organizado por Regina Zilbermann e outros Novo Século 1999).