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Literatura brasileira: Poesia. Séc. XIX. Parnasianismo.
Seleta de poemas líricos, sociais e traduzidos.

134pp +6 s/n. Seleção, introdução e notas por Antonio Cândido. Inclui índice dos livros de Teófilo Dias e bibliografia. Planejamento gráfico da coleção e capa de Edgar Koetz. A data está no colofão.
Teófilo Dias, nascido em Caxias/Maranhão 1854 e falecido em São Paulo 1889, sobrinho de Gonçalves Dias, foi também poeta. Mudou-se para o Rio de Janeiro e, 1874, onde exerceu o magistério e conviveu com José do Patrocínio, Machado de Assis, Aluísio de Azevedo e outros literatos. Dois anos depois, fixou-se em São Paulo, estudando Direito e colaborando na imprensa. Interessou-se pela política, militando no Partido Liberal, cujos líderes pertenciam à fampilia de sua mulher, e em 1885 elegeu-se Deputado Provincial. Esteve por algum tempo no interior, em Amparo, exercendo advocacia, mas retornou a capital, onde foi uma das principais figuras das roda literárias e jornalísticas e onde segui sendo professor e colaborando com a imprensa. Falece jovem, vítima de uma grave lesão cardíaca, no último ano do Império, pouco antes da Instauração da República. Como poeta, iniciou no romantismo, tornando-se depois parnasiano, na técnica e nos temas, como bem demonstra o seu livro 'Fanfarras', de 1882. Foi admirador e tradutor de Baudelaire, de quem sofreu considerável influência, visível na maior parte de sua obra. (Fontes: Raimundo de Menezes, Dicionário Literário Brasileiro, LTC, 2ª edição, 1978; e Maria Theresa Camargo Biderman in Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira, Biográfico, Crítico e Bibliográfico, org.e dir. José Paulo Paes e Massaud Moisés, Cultrix, 1969.)