Descrição
Encadernação: Brochura
Páginas: 364
Edição: 0
Peso: 426 g
ISBN: 8532503225
Medidas: 210 x 140
ID: 1389992
Ano: 1989
Conservação: Bom. Lombada e capas desgastadas páginas amareladas e/ou com manchas de oxidação sem comprometer o conteúdo impresso. Está assinado. Livro refilado.
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Mais Detalhes
Subtítulo Estudos sobre a Narrativa Observações Inclui índice onomástico
Assunto literatura brasileira. ensaios e estudos. estudos literários. teoria da literatura. ficção. história. crítica. narrativa.
Resenha
Qual o sentido da narrativa? Como definir seu estatuto tanto nos termos da prosa como nos da escrita da história e mesmo da ciência? E qual a sua relação com o tempo? São essas as questões que guiam o trabalho de Luiz Costa Lima em A aguarrás do Tempo. No livro Luiz Costa Lima dá prosseguimento às reflexões contidas em sua série de textos sobre o controle do imaginário um deles O fingidor e o censor publicado em 1988. Abandonando a concepção de ciência que postulava como ideal para a linguagem científica sua transparência em relação à realidade Costa Lima mostra que a linguagem é passível de não ser confundida com a indagação de um elemento acidental de não ser considerada propriedade de textos ornamentais. Dando racionalidade a um conjunto de eventos particulares a narrativa prova-se no livro de Costa Lima uma categoria fundamental não só para a literatura como para o cotidiano. Os dois primeiros capítulos de A aguarrás do tempo A narrativa na escrita da história e da ficção e Metáfora do ornato ao transtorno formam a argamassa teórica que será aplicada nos dois capítulos seguintes dedicados à Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre e A menina morta de Cornélio Penna ambos relacionados ao patriarcalismo. No capítulo cinco o autor procede a uma análise da poética de Carlos Drummond de Andrade e no capítulo seguinte o objeto de estudo é o texto Galáxias de Haroldo de Campos.