Descrição
Encadernação: Brochura
Páginas: 256
Edição: 1
Peso: 330 g
ISBN: 9788587593061
Medidas: 210 x 140
ID: 1659934
Ano: 2000
Conservação: Bom. Lombada e capas desgastadas páginas amareladas e/ou com manchas de oxidação sem comprometer o conteúdo impresso.
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Resenha
Aqui não se sabe o que é mais necessário admirar: a autoridade a cultura a capacidade de desordenar as ideias recebidas ou a clareza muito clássica com a qual o autor domina os seus conceitos... As suas análises são aquelas de que de momento mais temos necessidade. É uma festa de inteligência. Este livro apresenta-nos o interesse capital de colocar a fronteira precisa entre a certeza moral pessoal e autónoma sobre a qual se construiu a República e a ordem moral dominante que cada vez mais se assemelha a uma guerra de facções. Alain-Gerard Slama in Le Figaro Litteraire Abril 1995 Com O Justo e o Verdadeiro Raymond Boudon procura edificar uma teoria da origem das crenças colectivas as quais trazem para a realidade (crenças assertórias) ou sobre os valores (crenças axiológicas). Por que razão acreditamos que dois e dois são quatro que o jogging é bom para a saúde que a democracia é o melhor dos regimes possíveis? Porque responde Boudon temos boas razões para o acreditar. Esta resposta apoia-se sobre duas hipóteses que estão longe de ser evidentes. Por um lado Boudon tem por adquirido que a única forma de explicar um fenómeno de grupo consiste em se questionar o que ele significa para os indivíduos que compõem este grupo. Por outro lado Boudon declara-se partidário de uma concepção cognitivista da crença. Para ele toda a crença individual quer seja verdadeira ou falsa deve explicar-se por razões e não por motivos de ordem extra-racional mais ainda por razões suficientemente válidas capazes de serem partilhadas pela maior parte das pessoas. Christian Delacampagne Observateur RAYMOND BOUDON filósofo e sociólogo lecciona na Sorbonne e é membro da Academia das Ciências Morais e Políticas de França