Esta foi uma das minhas exposições mais bem sucedida em vendas. Tanto que tenho pouco material dela, até mesmo para registro.
Eram 23 trabalhos; mantenho apenas quatro, sendo um deles o Conteúdo III. Na exposição vendi 12, dei um para o jornalista que fez a divulgação - um dos mais conhecidos jornalistas do “O Liberal” - e os outros vendi ou presenteei ao longo dos anos.
Ao contrário de outras exposições, que quase me deixam na lona e que estão sempre associadas a momentos críticos, esta de dramática só teve o fato de que, na véspera da abertura da exposição, quebrei três dedos da mão direita num acidente na porta do carro. Cheguei à exposição de mão engessada na tipóia. Quem sabe não foi isso que valorizou o trabalho e possibilitou tanta demanda?
“O acidente atingiu a mão direita, talvez o artista não possa mais pintar.” É por isso que eu sempre digo: “artista bom é artista morto!”.
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