O caracol dourado Papel Pastel 12 cm X 18 cm 1994
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
Estudo Acrílica sobre papel 9 cm X 12 cm 1993
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Executei o manifesto de Arte Transconcreta em três edições consecutivas:
a) A primeira em S. Paulo, enquanto aguardava o fim de ano escolar das minhas filhas para voltar para o Recife, em um livro único de artista. Este exemplar original foi perdido, posteriormente eu o refiz na íntegra.
b) A segunda em 22 outdoors espalhados pelo grande Recife, mais dez outdoors promocionais do acontecimento, patrocinados pela Central de Outdoor e pela Bandeirantes Outdoors, em inícios de 1993.
c) A terceira, novamente em São Paulo, em uma sequencia de outdoors na Avenida Sumaré.
Nesta época, estava voltando de uma temporada européia. De lá para meu atelier em Boa Viagem levei o tempo suficiente para aproveitar a visão de minha própria obra, que o distanciamento da viagem me proporcionou. Aquele era o momento de fazer minhas escolhas conscientemente. Era o momento de descartar o que não servia mais, também.
Essa é a hora do manifesto para um artista. O formato foi sendo construído em bases conceituais. Onze frases. Onze obras que "exemplificavam" cada frase. Onze. Onze porque significavam o início da continuidade.
As frases eram:
Quero uma arte de equilíbrio entre pensamento, emoção e ação.
Quero a cor pura, mesmo que contaminada.
Não quero a figura revelada pela luz. Quero transfigurar pela luz.
Não quero a forma. Quero transformar.
Não quero código.Quero transcodificar.
Quero o suporte plano.Mesmo que se projete no espaço.
Quero a matéria. Só para transcender em espírito.
Quero uma arte libertária. Do homem para o homem.
Quero transitar entre a construção e a desconstrução.
Quero transitar entre o inconsciente e o consciente.
Neste fim de século,
Quando o tempo tende a zero,
Quero apenas a eternidade. |