Invoquei o livro das mutações do taoísmo na minha primeira exposição, a do Rio de Janeiro. Apelei mesmo. Afinal, o auto-conhecimento também tem suas ferramentas consagradas pelas culturas e a arte se presta para revelar e “recontextualizar” manifestações múltiplas delas.
Não sou contra às manifestações locais, às culturas regionais, os prismas mais fechados. Só acho que tem que se buscar a verdade do olhar. Se a verdade inclui a diversidade, não há como, nem porque, filtrá-la.
Este trabalho também tem a convivência das vertentes construtivas e figurativas (simbólicas) a que já aludi antes. Coloquei-o na exposição das obras com a estrutura construtiva mais evidente. Mas considero que ele caberia muito bem na segunda, também.
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