Esta é uma obra de minha segunda exposição.
Desde essa época eu sabia que minha obra tinha uma contradição implícita herdada da minha formação: metade de mim tinha influência direta dos concretistas, afinal eu era o discípulo predileto do Maurício Nogueira Lima - concretista histórico, racionalista, professor da escola de arquitetura da USP, e metade de mim era expressionista abstrato. Bebia direto nas fontes da modernidade européia e brasileira que não se conformava com nenhuma rigidez. Nenhum limite definido para o olhar.
Mas, se nos detivermos na observação deste trabalho, dá para perceber uma estrutura racional como base de uma abordagem mais emocional. Como se o racional desse estrutura para soltar a franga.
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