Hoje comemoramos o aniversário de 110 anos da pintora mexicana Frida Kahlo. Frida foi uma personalidade muito importante para a disseminação da arte moderna e atualmente para a formação de um empoderamento dos movimentos sociais das mulheres. Sua história de vida é a principal responsável por essa importância onde, desde pequena, por ter contraído poliomielite, avariou muito sua perna direita, onde usou próteses até sua morte, quando jovem, aos 18 anos, sofrera um acidente de bonde onde as ferragens perfuraram suas costas, forçando-a a usar coletes ortopédicos também pelo resto da vida, diversas tentativas de suicídio e seus casamentos infelizes, tumultuados e desleais com o muralista Diego Rivera (sim mais de um com a mesma pessoa).
O estilo artístico de Frida é uma mistura do folclore mexicano, com influências de seu marido e a tristeza pela sua saúde precária, recheada de autorretratos, suas pinturas são impactantes e belas ao mesmo tempo, em que ela mesma declarou:
"Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade." Essa primeira parte, do surrealismo, é por que o poeta André Breton a qualificou dessa forma.
Frida Kahlo morreu em 13 de Julho de 1954
por complicações pulmonares por contração de pneumonia, mas não se descarta a hipótese de que tenha morrido por overdose - acidental ou não -, devido ao grande número de remédios que tomava. A
última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja
feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de
suicídio.

Autorretrato.

Famosa obra "Coluna Partida", 1944.