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21/06/2016 16:04 por Marcelo
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Instântaneo (5 minutos)
A coluna se curvava ante o peso dos sacos, o pé arrastava-se pelo cimento escaldante e os sacos foram arrancados das suas costas por uma imensa ave e quando ia rasgá-los para oferecer aos filhotes, um trovão atingiu-a e roubou os sacos e quem os lançou, contemplava-os satisfeito com o obtido, eternamente condenado ao segundo da conquista, preso pelo Tempo, a quem pertenciam os sacos.
OBS dos críticos: Pode-se perceber a presença de elementos do modernismo de 1930, misturados com figuras mitológicas. Em si, traz algo de empolgante no ritmo e nas imagens evocadas, perdendo, outrossim, peso no que diz respeito a conteúdo: um texto de evidente falta de conhecimento, do que quer que seja. Divertido, contudo.