Pois é, a livraria Cultura acabou mesmo pedindo recuperação judicial. Há algum tempo que a boataria corria, e o empobrecimento das lojas era visível. Recentemente tive um contato com um executivo da rede, sobre um ponto potencialmente contencioso, e ele foi gentil e cordato, numa atitude bem diferente da arrogância habitual. Pois é, quem está à beira da falência não pode se dar ao luxo de abrir novas frentes de combate...
Não conheço detalhes da situação financeira da empresa, mas tenho curiosidade sobre as causas, especialmente o impacto da entrada da Amazon no mercado e o custo das causas trabalhistas, que sei ser enorme.
O gráfico abaixo, copiado da
similarweb, dá uma ideia: enquanto a visitação da cultura lentamente cai, a da Amazon cresce rapidamente: