Sugestões de Livros

Diário da Traça

Home ⇨ Diário da Traça
O Diário da Traça é uma espécie de Twitter privado da Traça - aqui postamos pequenas mensagens sobre o dia-a-dia da empresa, bibliotecas que compramos, novidades do mundo editorial e até alguns de nossos pequenos dramas profissionais.  Uma espécie de balcão de livraria, com aquela conversinha amistosa e simpática.
Exibindo itens de 3641 a 3660 de 3700
28/08/2023 15:01 por Rabujo

Para começar a semana, uma notícia boa e uma notícia ruim:

- a boa: os pagamentos exclusivamente por PIX no site da Traça não parecem ter afetado negativamente, pelo contrário - as vendas pelo site aumentaram sua participação no total.
- a ruim: tudo indica que hoje teremos um dos dias de menores vendas totais no ano.

25/08/2023 10:04 por Rabujo

A partir de hoje, e bom por um bom tempo, a Traça só aceitará pagamentos por PIX.

É o método mais rápido e eficiente de pagar e nos permite reconhecer o pagamento quase imediatamente, o que acelera o processamento e o envio dos pedidos. Também mantemos os custos baixos, fugindo das taxas abusivas dos intermediários financeiros e de suas frequentes quedas de sistemas e outros entraves. Assim os preços continuam como devem ser: bem modestos!

Estamos criando um novo site para a Traça, mais bonito e com todos os balangandãs atuais. É possível que o pagamento por cartão de crédito venha a ser habilitado nesse caso, ainda não definimos.

Até lá, use o QRcode ou a chave do PIX que aparece na página de compra!

A Loja física não foi afetada, e continua recebendo cartões e, naturalmente, dinheiro em espécie.

24/08/2023 17:41 por Rabujo

Está tudo muito esquisito...

21/08/2023 15:42 por Rabujo

Enquanto isso, a Bolsa de São Paulo caiu 13 dias seguidos, a maior sequencia de baixas da HISTÓRIA. Acho que já tem gente se arrependendo de escolhas feitas recentemente. Dona Milu, sempre tão simpática, por exemplo...

Além dos números, temos a evidência anedótica, às vezes mais rápida e sem filtro. Num ambiente de pequenos e médios empresários em que estive no final da semana passada, o único assunto era o fracasso das vendas de agosto. Curiosamente, isso não aparece na imprensa.

A situação poderá ficar muito estranha. Rapidamente.

18/08/2023 10:21 por Rabujo

Pois é...e passamos de 165.000 livros disponíveis!

É um número extraordinário para uma empresa pequena como a Traça, mais ainda se considerarmos que nosso estoque total passa de 250.000 volumes.  No pior momento da histeria covidiana chegamos a ter apenas 70.000 livros disponíveis e estamos repondo o estoque desde então. Não é preciso enfatizar as dificuldades que enfrentamos desde o final de 2019, o que inclui problemas pessoais, a pilantragem e  a desonestidade com que fomos atacados e a paralisia da economia desde o início deste ano. Até uma livraria foi criada com material roubado de nosso depósito.

But we prevailed, e o resto está por conta dos investigadores e advogados...

Nosso objetivo é chegar a 200.000 disponíveis, com o que lotaremos as instalações atuais sem invadir outros departamentos da empresa. Isso deve acontecer lá pela metade do ano próximo, coincidentemente o momento em que prevemos que todas as mudanças de sistemas e societárias estarão completas.

Começará, então, uma nova fase...

16/08/2023 17:49 por Rabujo

Tem quem me acuse de ser um chato, só postando reclamações.
Talvez seja verdade, mas é difícil não rabujar...
Hoje o Portal Postal passou o dia com a interface gráfica fora do ar, causando uma enorme confusão com os rastreadores dos pedidos. Dezenas deles não conseguimos informar aos clientes, porque ficamos dependendo da agência nos passar os códigos. Nem sempre a agência tem tempo para isso e, pior, muitos dos códigos informados estavam errados.

Vamos ver o dia de amanhã...

14/08/2023 09:58 por Rabujo

O agosto de vendas decepcionantes incluiu um Dia dos Pais de vendas medíocres. Muitos clientes estiveram na loja neste sábado, mas gastando modestamente. Pacotes de presente, sim, a maioria com livros usados, o que é incomum nessas datas festivas.

Tantas novidades se aproximam que estamos até apreensivos...

08/08/2023 11:13 por Rabujo

Está entrando em nosso site um acervo centrado no Regime Militar de 1964 e assuntos relacionados, como memórias e depoimentos.  Os livros serão liberados lentamente, mas já há um bom número. É difícil agrupá-los e a lista a seguir é incompleta, no sentido de que há títulos disponíveis sobre o assunto que não estão arrolados, e imprecisa, já que alguns títulos de outros assuntos lá aparecem.

Mesmo assim o material merece atenção: 1964.

07/08/2023 14:04 por Rabujo

Depois do editorial bombástico, voltemos aos comezinhos acontecimentos cotidianos...

Completamos hoje um passo importante para a manutenção digital de nosso acervo, colocando em operação um novo sistema que gerencia as entradas e saídas de livros no estoque. Vínhamos enfrentando problemas com as deficiências do software antigo, que acabava deixando muitos livros vendidos disponíveis para venda.

Aos poucos vamos nos livrando do legado maldito.

No good deed goes unpunished...

03/08/2023 15:25 por Rabujo

Nosso editorial, produzido inicialmente para uma publicação da Feira do Livro de Porto Alegre 2023:

Manifesto da Traça

Comecei a trabalhar com livros em 1986, vendendo usados no Brique da Redenção. Dali foram alguns poucos passos, nem todos seguros, e mais de uma década até chegar à Traça.

Escolhi o Bom Fim, mesmo tendo alternativas à época. Eu queria uma livraria de bairro, queria conhecer os clientes, poder escolher os livros que os alegrariam; conviver, não só vender. Porque isso, para mim, é a essência da livraria.

Uma livraria deve ser um pequeno espaço seguro. É um lugar aonde você vai para ficar em paz, escutar boa música, trocar amabilidades e alguma informação, fuçar nas novidades, exercer sua curiosidade em meio a livros antigos e a títulos estranhos, admirando as artes da edição e do texto.

Gosto de pensar na edição de livros como a conjugação de um conjunto de pequenas artes, algumas das quais fazem a graça e o charme das livrarias.

* arte do título: atrativo e informativo sem ser pretensioso, críptico ou anódino.
* arte da capa: sedutora e reveladora, legível mas não óbvia, alusiva mas não explícita.
* arte da orelha: chamativa, instrutiva e cativante, sem exagerar nas qualidades do autor ou do texto.
* arte da edição: o papel certo, a fonte confortável e elegante e os espaços criativamente distribuídos, tudo sem excessos de design oco.

Essas artes compõem a sedução da livraria tanto quanto os textos e explicam a atração de tantos clientes por mesas algo confusas e por pilhas de livros desorganizadas. É o prazer estético, a surpresa dos formatos, os assuntos inauditos, a possibilidade de prazeres ainda não desfrutados.

Uma boa medida da qualidade de uma livraria é a quantidade de livros que um cliente leva além daquele que foi buscar especificamente. Se forem muitos, significa que criamos um ambiente agradável, relaxante, em que as pessoas podem se soltar um pouco e ousar, escolher algo novo. Ou então que estamos expondo aquilo que elas desejam, mas talvez nem saibam...

Foi desse ambiente que parti para a Internet. A web é basicamente um ambiente hostil, onde a competição se dá quase que somente via preço. É um ambiente onde é impossível replicar a experiência que descrevi acima. Para diminuir essa carência, criamos centenas de listas temáticas, algumas bem originais, blog, um mecanismo de livros aleatórios e fizemos exposições de livros de interesse, mesmo sem os ter em estoque.

Daqui para a frente, vamos continuar melhorando a navegação e a usabilidade do site, as imagens e as informações disponíveis, utilizando mecanismos de inteligência artificial, robôs de software e integração com outras bases de dados.

Mesmo assim, é uma experiência muito pobre em relação à experiência na livraria real. E aí? Como fica o caso? Preço contra pequenos prazeres, quem ganha?

O preço baixo vem ganhando.

A classe média, que representa a grande maioria dos consumidores de livros, anda sendo espremida por todos os lados. A estrutura de gastos das pessoas vem sendo distorcida nos últimos anos. Além das grandes questões, como a inflação, especialmente os custos de saúde e educação, alguns itens de grande valor foram acrescentados às compras quase obrigatórias: celulares e assinaturas de serviços. Um celular pode custar facilmente mais de 1 mês de trabalho e é necessário trocá-lo com frequencia. A música que se ouve, os filmes a que se assiste e até lâminas de barbear são obtidos por assinaturas. O que sobra para gastar livremente é pouco.

Com esse quadro, a cultura do produto baratinho se instalou. Pedir pela internet é frequentemente mais barato e mais conveniente - economiza-se também o deslocamento.

E aí...temos a atuação das grandes empresas, Amazon à frente. A atuação da Amazon é um caso à parte e não vou comentar aqui. Mas essa empresa não está sozinha, pode-se comprar livros em todos os grandes varejistas e muitos marketplaces. Não quero ser processada, esses dinossauros podem pagar os melhores advogados, e também outros personagens dessa história. Vou fazer de conta que existe uma livre concorrência e seguir o discurso...

Como em tantos outros casos, a chave para a análise é o prazo considerado. A curto prazo geralmente é vantajoso comprar de um desses dinossauros. Livro barato e frete grátis! O que pode ser melhor?

Ter uma boa vida real a longo prazo, por exemplo, me parece bem melhor do que um descontinho hoje. E é disso que estamos tratando. Estamos falando da vida urbana, da teia de relações de vizinhança, de conhecimentos e amizades, de reconhecer e de ser reconhecido.

Ao fechar o pequeno comércio, especialmente as livrarias, estamos destruindo uma forma de experimentar a vida, reduzindo a amplitude de nossas experiências, limitando nossas escolhas, restringindo nossa curiosidade.

Num outro plano, a internet tornou-se uma contradição interessante. Parecia a realização do sonho dos enciclopedistas: toda a informação em um só lugar facilmente acessível a todos, anárquica e livre. Com o tempo, virou um dilúvio de dados, incognoscível e inadministrável. E aí...os canais relevantes para a maioria das pessoas tornaram-se poucos. A informação passou a ser direcionada, controlada, selecionada, homogeneizada e censurada. Alguns grupos controlam de fato a narrativa e Governos têm grande influência no que chega até o público, e como chega.
Assim, somos limitados ao que é sugerido pelas grandes corporações, mecanismos de busca e redes sociais. Aceitando esse jogo, estamos abrindo a porta para o controle social e a censura. Estamos, no fundo, abrindo mão de nossa liberdade e de nossa privacidade.

A ditadura de opinião está ali no futuro. Ou já chegou.

Quais lançamentos de livros ganham destaque, quais assuntos são debatidos ou esquecidos, quais autores ganham relevância são escolhas feitas por poucos, os mesmos que detêm o poder de afastar os proscritos. É preciso ampliar essa curadoria, descentralizar as opções, aumentar o número de atores nesse teatro. E acabar com as proscrições.

As pequenas livrarias, especialmente os sebos, são ilhas caóticas e livres. Muitas vezes refletem o pensamento de seus proprietários, mas não só. Neles são encontradas bibliotecas que pertenceram a mentes curiosas e variadas, com títulos desaparecidos, temas malditos e opiniões nada canônicas. Nos sebos ainda não existe censura e as surpresas ainda são possíveis. E aqueles lançamentos que muitos gostariam de manter no esquecimento de um site com milhões de ofertas podem estar lá, e com destaque!

Resumindo: Menos livrarias significa empobrecimento urbano e pessoal. Menos livrarias significa menos liberdade.

É uma escolha que a sociedade terá que fazer com seus pés, indo visitá-las, e com seus bolsos, comprando nossos livros.

Carmen Menezes

28/07/2023 10:52 por Rabujo

Final do mês de julho.

Férias.

Vendas.

Que vendas?

27/07/2023 17:24 por Rabujo

“There was always a minority afraid of something, and a great majority afraid of the dark, afraid of the future, afraid of the past, afraid of the present, afraid of themselves and shadows of themselves”

“There is more than one way to burn a book. And the world is full of people run­ning about with lit matches.”


26/07/2023 10:28 por Rabujo

Estamos hoje lançando um sistema interno de extrema importância, que vai gerir nosso relacionamento com os diferentes marketplaces. É novo, com uma concepção distinta, baseado em tecnologia diferente do sistema atual e construído por outros programadores.

Agosto está chegando, as vendas estão crescendo e tudo precisa estar pronto em menos de uma semana.


26/07/2023 09:49 por Rabujo

Mais uma daquelas notícias muito importantes que passam despercebidas: Criado material supercondutor à temperatura ambiente.

Mais do que isso, é um material barato, fácil de fabricar e que não exige grandes pressões ou outras condições especiais para funcionar.

Se confirmada a descoberta, teremos grandes progressos em tudo que usa eletricidade.

24/07/2023 17:52 por Rabujo

Tudo normal no site!

Espero...

Mas nosso velho site está mesmo precisando ser aposentado. Estamos providenciando.

24/07/2023 15:08 por Rabujo

PROBLEMAS  NO  SITE!

Nosso sistema não está conseguindo trocar informações com o serviço dos Correios e os fretes não estão aparecendo. Estamos trabalhando para resolver o caso.

Nos desculpamos pelo incômodo e prometemos que em breve estaremos de volta!

19/07/2023 11:33 por Rabujo


Muitos volumes de Ciências Humanas, inclusive Estudos Culturais, Sociologia e Estudos Literários. Os livros estão sendo disponibilizados aos poucos mas já entraram algumas centenas.

Material de qualidade a preço bem razoável.

18/07/2023 16:44 por Rabujo

Muito se escreveu, se escreve e se escreverá sobre o triste destino de muitos livros: tornam-se obsoletos, desinteressantes e acabam descartados.

Um bom candidato seria um volume que passou pelas minhas mãos hoje: Um repórter na CHINA, de Flávio Alcaraz Gomes.

reporter na china

Mas não é bem assim. Publicado em 1975, o livrinho é um relato de viagem entre ingênuo e desconfiado, entre chocado e maravilhado. Não que seja uma obra de arte ou contenha observações de grande perspicácia. Mas é um retrato honesto da China de então, com Mao ainda vivo e saindo da Revolução Cultural.

O mais fascinante é a comparação entre aquela China relatada pelo Flávio e o que sabemos da China de hoje.  Não vou dissertar por esse caminho, mas recomendo a rápida leitura.

Dá o que pensar.

Nesse sentido, o resultado da busca que coloquei nos links acima mostra outros depoimentos de brasileiros que visitaram a China. Também merecem uma leitura. Nessa listinha faltou um livro: o impagável Henfil na China!

henfil na china

14/07/2023 10:32 por Rabujo

Leitura de Sexta-feira:

gatos

13/07/2023 10:18 por Rabujo

Pois é...lentamente o mercado (livreiro) está melhorando...

Exibindo itens de 3641 a 3660 de 3700
Loja da Osvaldo Aranha
Horário de Atendimento:
Segunda a sexta: das 9h às 18h30
Sábado: das 9h30 às 18h
Não fechamos ao meio dia
Telefone Loja: (51) 3311-0044
Av. Osvaldo Aranha, 966 - Porto Alegre - RS - Brasil - CEP 90035-191

ATENÇÃO!
Nossa loja mantém menos de 10% do acervo total da Traça.
Aceitamos para vendas online:
Central de Atendimento
(51) 3232-8404
CNPJ: 94.529.542/0001-08