Como construir um cânone literário comum para o mundo de língua portuguesa?
Vítor Aguiar e Silva abre esta quarta-feira em Coimbra o congresso internacional dedicado à língua portuguesa, que marcará o final das comemorações dos 725 anos da Universidade de Coimbra.
As comemorações dos 725 anos da Universidade de Coimbra (UC) encerram esta semana com o congresso internacional Língua Portuguesa: Uma Língua de Futuro, que se inicia esta quarta-feira, no renovado Convento de S. Francisco, com uma conferência inaugural pelo teórico da literatura e camonista Vítor Aguiar e Silva, que irá discutir a formação de um cânone literário que possa ser usado nas escolas de todos os países de língua portuguesa.
Vítor Aguiar e Silva abre esta quarta-feira em Coimbra o congresso internacional Língua Portuguesa: Uma Língua de Futuro, no renovado Convento de S. Francisco, com uma conferência que irá discutir a formação de um cânone literário que possa ser usado nas escolas de todos os países de língua portuguesa.“A minha proposta é que seja cada país que tem como língua oficial o português a propor os autores e obras que integrarão esse cânone literário escolar”, diz o investigador, sugerindo que esses autores “devem ser sobretudo dos séculos XX e XXI” e as obras devem privilegiar “textos de natureza narrativa e descritiva, de mais fácil compreensão por parte dos destinatários ideais, que são os alunos dos vários graus de ensino”. Uma recomendação que não o impede de admitir excepções, quer para “autores do século XIX como Machado de Assis e Eça de Queirós, que tanto contribuíram para construir a língua portuguesa moderna”, quer para Camões e António Vieira, “dois nomes maiores da origem e desenvolvimento da língua literária portuguesa em Portugal e no Brasil”.
Para o Congresso, ver:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/como-construir-um-canone-literario-comum-para-o-mundo-de-lingua-portuguesa-1716183.É uma boa hora para cada um de nós, leitores, imaginarmos o nosso cânone.