Edição espetacular: Os Três Poquinhos, por Tony Wolf.

A Traça orgulhosamente apresenta: "Mundo estranho: a vida dos Cupins".
Sim é isso mesmo que você leu - a vida dos Cupins - de Otávio R. da Cunha, editado pela Pongetti em 1961.
Será que a partir dessa leitura entenderemos os gostos, um tanto excêntricos, dessas criaturinhas pelos nossos livros?

Postagem expressa: um café, dois cafés, três cafés.

Dias desses aconteceu um atentado jihadista em St. Gallen, uma pacata cidade suíça. O que poucos brasileiros sabem é que lá existe uma universidade que, entre outras qualidades, tem uma biblioteca espetacular. Vejam a fotinho abaixo...

Época boa para comprar livros! Com a crise durando muito e as contas batendo nas portas dos livreiros, os preços dos usados - e de muitos novos também!, estão caindo. Aproveite...se você não fizer parte do contingente de mais de 11 milhões de desempregados, claro...

Notícia para começar o dia preocupado: Varejo de São Paulo tem o pior corte de empregos dos últimos nove anos. Desapareceram mais de 66.600 vagas!

"- O Malone vivia usando isso - falou Homero, mostrando a peça.
- Que Malone? - riu Biba. - Isso é nome de cachorro?
- Poodle tem de ter nome fresco - falou Tiago, o gozador de sempre"

E dessa vez lembraram de mim, hoje só no chocolate sem gluten!!! Uhuhuhuh...

Sábado foi um dia de excelentes vendas na loja física, graças ao Dias dos Pais. Hoje, entretanto as vendas estão fraquíssimas. Na média, tudo bem...

E hoje as meninas do atendimento vão comer chocolate!
É que nos pedidos de julho nós tivemos 99,08% das qualificações positivas na Estante Virtual.

Piadinha cretina para começar a semana: o que tem orelhas mas não ouve? ...o livro...

Eu avisei que era cretina...

Achei uma palavrinha curiosa em japonês: tsundoku. Significa abandonar um livro recém-comprado sem lê-lo. Me confesso culpado de tsundokuar...

"...campereava pelas coxilhas de São João do Livramento Parnasiano Arcaico dos Espanhóis e Portugueses e do Único Índio que restou, cavalgou a pé cada grama, cada pedaço da terra ele cavalgou..."

   "...à falta de um cadarço, andou mais leve, o sapato do pé direito ameaçava sair a qualquer momento. Mais três quadras, a fruteira, o banco, a escola de inglês do seu filho e depois casa, riu pensando que não teria que fazer força para tirar o sapato, o sinal vermelho, quase atravessou, parou na quarta listra da faixa de pedestres e recuou, o sapato ficou no meio da rua, quatro carros passaram em cima..."

Ai ai que mundo louco! Na Grécia Antiga os jogos olímpicos tinham o intuito festivo e de paz entre os povos, servindo como ponte de compreensão até entre inimigos recentes. No decorrer dos jogos havia a trégua olímpica para permitir que os atletas e visitantes se deslocassem em segurança pelo território. As cidades-estado deviam assinar a "Ekeheiria" (trégua), que suspendia as guerras e proibia tanto disputas legais como execuções de condenados. Tolerância, igualdade, jogo limpo, paz. A mesma lenga-lenga de sempre, e enquanto isso nos divertimos e nos alienamos um pouquinho mais em frente a esta incrível invenção da humanidade! O Televisor! A guerra continua...Na Síria os mortos já ultrapassam os 250 mil, fora os quase 3 milhões de refugiados, dos quais 90% sufocam países como o Líbano, Egito, Turquia (e na Europa fala-se em crise migratória, ok). Sou muito desconfiado de teorias conspiratórias mas intuitivamente me questiono a respeito da dopagem na Rússia e a relação disso com os acontecimentos geopolíticos atuais. De qualquer maneira, o esporte continua, seja nas esteiras ou nas ruas de Bagdá.

Como historiador (em graduação) hoje tive uma surpresa bastante agradável com a chegada para nós de um tomo, contendo os dois primeiros volumes de Viajem Pitoresca e Histórica ao Brasil do pintor e desenhista francês, Jean Batiste Debret. Um dos primeiros europeu a descrever e registrar, de uma forma incrivelmente detalhada, e em litografias, a vida e sociedade diversamente ramificada do Brasil no início do século XIX. Além disso tivemos hoje, uma série interessantíssima, para quem gosta do período colonial brasileiro, de uma série de Documentos Históricos, vários escritos a respeito do Brasil, de outros europeus - incluindo Debret - em um formato especial em lâminas embaladas, litografia exclusivas e papel gessado. Ótimos materiais de estudos sobre a história do nosso país.

   "Com um ritmo ritmado, o novo álbum de Césinha Moravia, "Ritmando o Ritmo" é um verdadeiro sucesso de público, tendo conquistado trezentos discos de ouro em menos de uma hora de lançamento e é fácil de entender o porquê.
   O músico goiano mistura ritmos caribenhos com  tradicionais músicas celtas  de velório, um pouco de maxixe e muitas referências aos ídolos do jovem de apenas 24 anos.
   Gamadão em Queen, Césinha afirma que nunca conseguiu escutar outra coisa na sua adolescência que não tivesse a marca bigoduda do seu crooner predileto - Freddie Mercury. "Era muito difícil encontrar outros cds tão bons quanto os do Queen na arara das Americanas", afirma o prolífico artista, "além disso, eu gostava mesmo era de sair pedalando por aí, daí você já sabe né", lembra o aloandense, caindo na risada.
   Por certo ou decerto ou incerto ou correto, é provável que o nome de Césinha Moravia continue nos nossos ouvidos por muito tempo. Só resta ao público torcer para que esta reclusa estrela faça mais um show antes de se exilar, já que o único realizado acabou gerando as confusões do último domingo e provocou o exílio do artista, que já está de malas prontas, para a Moldávia. "

A massa humana se locomove sem direção. Navio de gente que transporta sofrimento e esperanças nubladas pela fumaça das bombas. Ontem foram milhões, amanhã serão mais milhões, já não importa. O barco afunda e pelo menos aqui no fundo do Mediterrâneo não se ouvem mais os gritos. A História vai se encaminhar de deixar-nos no passado. O céu está pegando fogo; aqui na terra pedaços de carne humana desmilinguindo e sangue derretendo nas ruas. Será que vamos conseguir atravessar a fronteira? O mundo está todo cercado por muros. Quem sabe se dormirmos antes de morrer a dor desapareça!

     Granjeando, as galinhas ciscavam, os pássaros e seus gorjeios, as minhocas se enrolavam, subiam à superfície, voltavam, a terra úmida, "boa pra plantação" pensou, esfarelando a terra preta na mão. Levantou-se,  cigarro na boca, foi buscar as ferramentas no quarto de casal.
      Os porcos dormiam na cama, assustou os pombos que sea alojaram em cima da maleta de pregos e parafusos, afastou umas aranhas com   o pé, o porta retrato estava caído.

E do lado dos alemães, na zaga: Kant, Hegel, Shopenhauer, Shelling. No ataque: Schlegel, Wittgenstein, Nietzsche, Heidegger e no meio-campo a dupla Beckenbauer e Jaspers. Do outro lado vêm os gregos liderados por Heráclito com Platão no gol, Sócrates no ataque e Aristóteles como líbero; a surpresa é Arquimedes. Confúcio é o árbitro acompanhado pelos bandeirinhas São Tomás de Aquino e Santo Agostinho. Bem, não há gols por aqui mas certamente não falta excitação. Nietzsche leva cartão por argumentar que o árbitro não possui livre-arbítrio enquanto Karl Marx está no aqueciemtno pronto para a substituição. Evidentemente nada muda. Mas olhe lá! EUREKA!!!! Arquimedes teve uma grande idéia e avança certeiro pelo meio de campo driblando os alemães. Arquimedes passa para Sócrates, Sócrates passa por Hegel, devolve para Heráclito, Heráclito dá um toquinho e cruza para Sócrates que marca de cabeça!!!! Os gregos vão a loucura!!!! Os alemães não aceitam, Hegel argumenta que a realidade a priori é mera subordinada de éticas não naturais; Kant via imperativo categórico diz que ontologicamente ela só existe na imaginação e Marx reclama de impedimento.  (Do ep. "Futebol dos Filósofos" de Monty Python.