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Diário da Traça

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O Diário da Traça é uma espécie de Twitter privado da Traça - aqui postamos pequenas mensagens sobre o dia-a-dia da empresa, bibliotecas que compramos, novidades do mundo editorial e até alguns de nossos pequenos dramas profissionais.  Uma espécie de balcão de livraria, com aquela conversinha amistosa e simpática.
Exibindo itens de 2001 a 2020 de 3700
05/08/2016 17:35 por Marcelo
Mais um Literatura de Programa na memória de nuvens!  É só clicar no banner do site da Traça para escutar o programa com a participação da poetisa canadense Gaelle Levesque!



05/08/2016 10:47 por Rabujo
Entre muitas outras obras de destruição, os cupins devoraram uma dedicatória de Gilberto Freyre...

05/08/2016 10:44 por Rabujo
Acabamos de receber uma belíssima biblioteca de Humanas. Entretanto...os cupins chegaram antes e fizeram um estrago em grande parte dos volumes.  Dona Traça está inconsolável...

05/08/2016 09:07 por William
Até onde vão as raízes da nossa individualidade? As profundezas de nós mesmos escapam de nossa própria consciência. A cultura (esta outra natureza que criamos) tem a sua disposição as mais diversas ferramentas para transmitir e conservar os valores que lhe são mais interessantes. Apesar dos fatores hormonais e genéticos, a educação que constrói a nossa identidade é ainda o elemento fulcral deste fenômeno cujas consequências desenvolveram uma cadeia de condicionamentos de geração em geração. Essa tal "natureza" feminina e masculina por exemplo deve ser analisada com mais cuidado, pois basta um olhar atento para o cotidiano através de gestos corriqueiros que se dão em reações automáticas, preconceitos que escapam a razão, verdades intocáveis , códigos e normas sociais, regras inflexíveis, que veremos se tratar de algo que foge a biologia.

04/08/2016 16:09 por William
Quando Rutherford bombardeou átomos de uma lâmina de ouro com partículas alfa obteve um resultado surpreendente e inesperado. Ao invés de encontrar núcleos sólidos e indivisíveis como se esperava de antemão, a maioria daquelas partículas atravessavam a lâmina, denotando assim extensas regiões de espaço vazio! Não sei a quem interessa o aspecto psicológico de tal descoberta, mas ao pensar neste experimento me deparo com uma profunda mutação no modo de pensar a matéria e a energia. O raio relativizador que a ciência disparou em nossas mentes talvez seja o catalisador da maior crise de consciência pela qual a humanidade já passou. Já não há uma possível reinterpretação da vida; existe uma miríade de visões que se revêem e transcendem o mundo conhecido. Um movimento incessante numa dança cósmica contínua da qual fazemos parte; como dançarinos entre estrelas...

03/08/2016 08:53 por Marcelo
"...sobrevoou a desordem da mesa, segurando a xícara branca, o esmalte azul da unha estalava ao mínimo toque com a cerâmica, era tão silencioso que podia escutar os passos que nunca dera, a semana recordada em cinzeiros cheios, os papéis e um lugar vazio, clareira, aberta por outras tentativas, pequeníssima, do raio da xícara".

(das "Manhãs Infláveis" de Pedro Malamado)

02/08/2016 17:49 por Francisco
Chegada grandiosa de vários quadrinhos e gibis da Marvel Comics aqui para nós. Edições especiais do Deadpool, Vingadores, X-men, Viuva-Negra (que aliás as artes estão fantásticas, feitas por Phil Noto, um dos meus artistas favoritos), Homem-Aranha, que tive que me segurar para não arrematar alguns deles. Mas o fim de mês falou mais alto do que meu coração gibizêiro...

02/08/2016 17:18 por Rabujo
Nos últimos 18 meses 170.00 lojas fecharam as portas. E a Traça firme! Nessa situação, não perder é ganhar...

02/08/2016 16:04 por William
Um livro monumento, tanto no sentido de veneração por alguns quanto de rechaço por outros; As Veias Abertas da América Latina ainda suscita discussões ferrenhas por parte da direita e da esquerda. Publicado numa época tumultuosa em que boa parte da América Latina estava sob o jugo de ditaduras militares apoiadas pelos Estados Unidos, a obra se tornou referência mundial para o tema da exploração, sendo utilizada nos currículos de cursos como História, Antropologia, Economia e Política. É importante ressaltar no entanto que o texto é insuflado de um sentimentalismo de esquerda cansativo, que ao longo da leitura me deprime. O próprio Galeano em uma de suas últimas declarações atentou para a sua inexperiência econômica em tratar desses assuntos, afirmando que era impossível para ele reler o livro sem dormir. Os tempos mudaram e não podemos esquecer disso quando se trata de analisarmos acontecimentos de séculos passados, porém, a história está lá, e a história como já disse Michelet, é feita de tempo...eu só realmente espero que não leve muito mais tempo para percebermos os erros do passado, envoltos em crueldade e sofrimento.

02/08/2016 09:25 por Vera
Passando pelo cadastro um livro que não para na prateleira da Traça: Mulheres que correm com os lobos de Clarissa Pinkola Estés.

02/08/2016 09:25 por Marcelo
"...ainda que fosse noite, podia ver a luz azul que irradiava do açude, por trás do pasto a aurora boreal tóxica que lembrava a morte da fazenda, emanando um fétido aroma de césio e peixe podre, as capivaras nadavam e vinham perecer na porta da casa, os cachorros comiam e se tornavam cada vez mais agressivos, as gengivas caindo por conta da radiação e os urubus se reuniam em uma estranha assembleia. "

(dos "Diários de Viagem" de Pedro Malamado -  Cotiporã, 2025)

01/08/2016 13:30 por William
Jules Michelet escreveu certa vez que quem sabe ser pobre sabe tudo...Penso na sua vida e imagino as intempéries pelas quais passou nascendo como uma erva daninha entre dois blocos de paralelepípedos numa França efervescente do período revolucionário. Filho de uma família humilde, seu pai era um mestre-impressor com o qual veio a aprender o ofício. Até os quinze anos de idade comeu apenas batatas e pão, além de ficar com cicatrizes nas mãos devido ao frio e sofrer constantemente o rechaço por parte de seus colegas de aula mais abastados. Michelet abarcou o latim, o grego, o italiano, francês, espanhol, entre outras línguas, revirando o seu ser na literatura desses idiomas. Não bastasse isso tomou para si a épica tarefa de escrever a História da França indo até as profundezas dos fatos e das consciências daqueles que viveream os fatos. Seus trabalhos eram avidamente lidos por Victor Hugo, Flaubert entre outras grandes mentes de seu tempo. Tais gênios do esforço e da dedicação devem ser um exemplo para nós pois a ignorância é um oceano vasto que diminui a lucidez (cujo tamanho é estelar) ao porte de uma ervilha.

29/07/2016 17:41 por Francisco
De certa forma sinto uma nostalgia quando lembro de meus anos de início de faculdade, quando passa por mim esse livros de temática vampirescas, que estavam tão na moda em meados de 2010. Todos liam Crepúsculo, A Irmandade da Adaga Negra, Diário de Vampiro e etc. Mas digo em nostalgia, porque naqueles anos foram de pura novidade pra mim, um jovem gafanhoto de 17 anos conhecendo a vida acadêmica pela primeira vez e a zoeira sem limites que é oriunda dessa época rs

29/07/2016 17:24 por Marcelo
Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções sentindo
São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui

Amigos eu ganhei
Saudades eu senti, partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar, sorrindo

Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar

Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi

São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui

Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo

Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz
Otimista demais

Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi

Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi

29/07/2016 17:13 por William
Auxiliar de um dos principais negociadores de arte da europa, professor de francês, livreiro e até pastor, Vincent Van Gogh chegou aos trinta anos desiludido e numa busca desesperada por amor. Sua loucura é tão lúcida quanto a cor, tão violenta quanto suas pinceladas e intensa como a vida, afinal de contas era isso o que ele mais queria...transparecer através dos quadros a arte de viver. Em 29 de julho de 1890 uma grande calma se apoderou dos campos de feno e do peito de Vincent, levando embora toda a sua agitação de espírito numa lufada de vento, libertando-o de sua grande dúvida e de sua eterna busca pela sincera expressão...a bala atravessou seu corpo. Era o final da procura. 

"Somos todos girassóis em busca de seu Van Gogh"

29/07/2016 10:59 por William
?A palavra sororidade não é muito conhecida por nós talvez porque não exista na língua portuguesa. Já a palavra fraternidade deriva do latim frater que significa irmãos e sugere uma relação harmoniosa entre homens. Sim, sim, ok, eu sei, são só palavras e blá blá blá, mas não! São palavras sim, e o que elas carregam são significados que têm a capacidade de abarcar todo o histórico de nossa sociedade. Soror é irmã, logo, sororidade é a união feminista entre  mulheres. A linguagem transparece a mentalidade dominante, e no caso acima fica óbvia a preponderância masculina no vocabulário. Mas saindo da gramática e entrando na vida diária o termo vai além de definir um conceito; trata-se de uma experiência em que a política, o empoderamento e a própria existência convergem para o sentimento de uma solidariedade entre todas as mulheres através de uma consciência crítica a respeito de um mundo ainda claramente misógino.



28/07/2016 18:34 por Marcelo
Será Que Eu Vou Virar Bolor?
Arnaldo Baptista

Hoje percebi
Que venho me apegando às coisas
Materiais que me dão prazer

O que é isso, meu amor?
Será que eu vou morrer de dor?
O que é isso, meu amor?
Será que eu vou virar bolor?

Venho me apegando ao passado
E em ter você ao meu lado
Não gosto do Alice Cooper
Onde é que está meu rock’n’roll?

Onde é que esteá meu rock’n’roll?
Será que eu vou morrer de dor?

Eu acho, eu vou voltar pra Cantareira

Venho me apegando aos meus sonhos
E à minha velha motocicleta
Não gosto do pessoal da Nasa
Cadê meu disco voador?

O que é isso, meu amor?
Será que eu vou morrer de dor?
O que é isso, meu amor?
Será que eu vou virar bolor?


Onde é que está meu rock?
Onde é que está meu rock’n’roll?

28/07/2016 18:00 por Rabujo
Ao mesmo tempo, levantamento de estoque! Desta vez, os tais longos corredores ominosos da Traça estão cheios de gente...

28/07/2016 17:56 por Rabujo
Depósito agitado hoje! Estamos descartando milhares de livros invendáveis, dando espaço para novas compras de qualidade!

27/07/2016 17:11 por Rabujo
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e não se animar

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrela do mar

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mítica
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o néctar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor

Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível

Exibindo itens de 2001 a 2020 de 3700
Loja da Osvaldo Aranha
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