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Diário da Traça

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O Diário da Traça é uma espécie de Twitter privado da Traça - aqui postamos pequenas mensagens sobre o dia-a-dia da empresa, bibliotecas que compramos, novidades do mundo editorial e até alguns de nossos pequenos dramas profissionais.  Uma espécie de balcão de livraria, com aquela conversinha amistosa e simpática.
Exibindo itens de 2421 a 2440 de 3700
13/01/2017 09:54 por Rabujo
O ensino no Brasil, especialmente da Matemática, vem piorando sistematicamente, com os alunos apresentando, na média, desempenho cada vez mais fraco em testes comparativos internacionais, como o Pisa. O fenômeno também acontece, em menor escala, nos Estados Unidos. Navegando em sites que discutem Educação, encontrei o texto abaixo, satirizando a forma cada vez mais fácil com que as questões têm sido propostas ao longo do tempo:

Anos 50: Um lenhador vende uma carga de lenha por $100. Seu custo de produção é de 4/5 do preço de venda. Qual o seu lucro?

Anos 70: Um lenhador vende uma carga de lenha por $100. Seu custo de produção é de $80. Qual o seu lucro?

Anos 80: Um lenhador vende uma carga de lenha por $100. Seu custo de produção é de $80. Ele teve lucro? Responda sim ou Não.

Anos 90: Um lenhador vende uma carga de lenha por $100. Seu custo de produção é de $80. Seu lucro foi de $20. Sublinhe o valor do lucro.

Anos 2000: Um lenhador derruba uma linda floresta porque ele é egoísta e não dá importância ao habitat dos animais nem à preservação de áreas naturais. Ele faz isso para obter um lucro de $20.  O que você acha dessa maneira de ganhar a vida? Tópico adicional: como os passarinhos e os esquilos se sentem quando o lenhador destrói suas casas?

PS: Piada dentro da piada: acabei de ver que o link do MEC sobre o Pisa apresenta erro. QED.

13/01/2017 08:51 por William






Inventário


A vós
vos ofereço
tudo que tenho:

tiras de chinelo arrebentadas
remendos nas calças
chaves perdidas
bolas furadas

sobras da feitura de um bolo
 numa colher de pau
panquecas deformadas
raspas na panela

(e também algumas
  bolhas de detergente
   despropositadas)

Noutra sacola:

soldadinhos que nunca
vão à guerra; só à paz

e miniaturas que são
a própria vida imaginada
pela mão que agora vos fala


Por hora:

chega de mágoas!




William Osmarin

13/01/2017 08:51 por Marcelo
Em 1902, Jack London deixou alguns amigos boquiabertos ao deixar a ensolarada Califórnia para experienciar o que seria viver no bairro mais pobre da Londres do começo do século XX, o East End.

Para tanto, London dormiu pelas ruas, em abrigos, recebeu alimentos de organizações de caridade - cujos funcionários não raramente abusavam daqueles a quem deveriam servir - e teve contato com toda sorte de pessoas que compartilhavam da situação de extrema pobreza de não menos de 450.000 pessoas.

O resultado é o livro "The People of The Abyss", de 1903, que inspirou, entre outros, George Orwell e seu "Na Pior Em Paris e Londres".

12/01/2017 18:08 por William
Meu inventário do Mundo...

barquinhos de papel navegando
nas águas do tanque de pedra
numa tarde ensolarada com
musgo no fundo



William Osmarin


12/01/2017 17:36 por Marcelo
Pós-modernismo

-Olha lá! Apontou o dedo.
- O quê? Levou um tapa na nuca.

                                   Marcelo Valadão  

12/01/2017 16:31 por Rabujo
Tenho publicado aqui os resultados de alguns leilões de livros, especialmente os científicos. Os preços estão subindo, ainda lentamente, e acredito que subirão ainda mais. Num mundo digital, papel velho é o que vale! Veja no link a seguir Os 50 Documentos Científicos Mais Valiosos de 2016.

50 documentos científicos mais valiosos 2016

12/01/2017 14:51 por Francisco
Nestes últimos dias, eu tive quase que estritamente empenhado em função do vestibular da UFRGS deste ano, de forma que passaram por mim alguns livros da editora Aster de Lisboa, e eu cheguei a escrever automaticamente "éster"...

12/01/2017 14:51 por Eliana
Uma inspiração aos colegas poetas, aqui do cadastro.

Tristeza de Escrever

Cada palavra é uma borboleta morta espetada na página:
Por isso a palavra escrita é sempre triste...

Mario Quintana

12/01/2017 14:15 por William







fruto
da memória
do mundo

árvore sempiterna
cujas raízes desaparecem
no sem fundo do universo

sou toda essa
vida que se ramifica
sem fim

semente jogada
no espaço
todas as partes
do todo

molécula organela célula
e tudo o mais que vem depois
até o eu e você
até a tribo e a cidade

me entrego por inteiro
na auto-afirmação do que escrevo

  para integrar ao corpo
  às possibilidades
  ao sentimento
  ao sonho
  à idéia 
 
toda essa vida
que estou vivendo.




William Osmarin

11/01/2017 16:38 por Tracinho
Última dia da Promoção 50%!

Deveria ter sido ontem...mas um certo programador esqueceu de programar o fim...

11/01/2017 16:37 por William


Qual fome
ansiada empurrando
boca adentro a colherada
e junto engolindo a colher

Esta ânsia, esta náusea,
descem forçadas pela garganta
ferindo de aperto o peito
e não alimentando nada.


William Osmarin


11/01/2017 11:28 por Rabujo
Duas boas bibliotecas chegaram no final de 2016 na Traça e estão agora à venda: Brasil e História Geral.

11/01/2017 08:56 por William



a brisa da asa da borboleta
e tornados em meu coração

visões de um novo horizonte
além dos muros; tudo possível
na ponta dos pés

gotas de chuva descendo
no escorregador das folhas
das mãos

palavras sentidas
valendo toda a explicação.



W.O



10/01/2017 17:37 por Vera
Muitos livros da área de Educação e Pedagogia passando pelo cadastro nos últimos dias.

10/01/2017 17:34 por William




A Clepsidra



O rio que desce
das montanhas
vem descendo há
muito tempo

Há tanto tempo
que o tempo que passou
já nem se sabe
quanto tempo foi isso

Isso é tanto tempo
que o tal do Tales de Mileto
disse ser as águas desse rio
a mãe de todos os tempos

O certo é que o tempo
é tão incerto quanto sua medição

E como já não somos os mesmos
ao passar por essas águas, o tempo
passa a ser algo sem tempo algum

Enfim, o tempo não existe
O que existe é o rio
O fluxo e o refluxo
A obra de cada dia
O poema e a
clepsidra.





William Osmarin

10/01/2017 13:45 por William




Tauromaquia

(para um poema sonhado sobre uma gravura de Goya)



Entre touros
e homens

Vou correndo
curvado sob o salto
de grandes animais

Um terremoto de patas
desloca meu eixo nessa
dança frenética de músculos

Não quero participar do embate

Minha razão não quer submeter
  tal natureza para criar
  dos chifres quebrados
  e do sangue jorrado
 tal arte espetacular

Se o homem é toureiro do touro,
quem é o toureiro do homem?

É uma realidade de ilusões
em que me movo como no
fundo do mar, tentando
desesperadamente fugir
de seus disparates

Carrego no lombo
a carcaça do touro
mortalmente ferido
de vida que eu mesmo sou

O homem agoniza ao lado,
estirado no chão, com o peito perfurado...
Ambos são vítimas da fatal puntilla.

E não será a própria razão que é submetida
na estocada final?







09/01/2017 17:52 por Vera

Morre o sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman


bauman

O intelectual tinha 91 anos e era considerado um dos principais pensadores do século XX


Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, morreu nesta segunda-feira, aos 91 anos, em Leeds, na Inglaterra, onde vivia há anos, segundo informou o jornal de seu país de origem, Gazeta Wyborzca. Era considerado um dos intelectuais mais importantes do século XX, tendo se mantido ativo e trabalhando até os últimos momentos de sua vida.

09/01/2017 17:07 por Rabujo
Nota-se, no trecho citado, que os poetas estão (todos?) no Inferno...

09/01/2017 17:06 por Rabujo
Enquanto os poetas da Traça vão poetando, antigos poetas têm hoje até suas tumbas ameaçadas. Pois não é que muçulmanos prometem atacar a tumba do grande Dante Alighieri? Seu crime? Jogou Maomé no Inferno...

Inferno XXVIII, 19-42.

Os poetas estão no nono abismo do oitavo círculo,
o dos Semeadores de Discórdia,
cuja punição é serem mutilados.
Maomé mostra suas entranhas para Dante e Virgílio
enquanto do lado esquerdo está o seu sobrinho Ali,
sua cabeça aberta desde o queixo até topete.


09/01/2017 16:59 por William



o tempo não vai depresa

é esta ansiedade
que está me matando

 "ainda posso ouvir a água escorrendo
  na pedra de lavar roupa
  sentir o cheiro de café que vem de dentro
  da casa
  brincar sob a sombra do abacateiro
  dar nomes de pessoas as estrelas"

o certo é que venho
de antes do tempo
  portanto
não preciso ter pressa

minha vida está sob leitura
sem início e sem final

(só existe meio nela)

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