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Diário da Traça

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O Diário da Traça é uma espécie de Twitter privado da Traça - aqui postamos pequenas mensagens sobre o dia-a-dia da empresa, bibliotecas que compramos, novidades do mundo editorial e até alguns de nossos pequenos dramas profissionais.  Uma espécie de balcão de livraria, com aquela conversinha amistosa e simpática.
Exibindo itens de 2221 a 2240 de 3700
24/10/2016 17:15 por Rabujo
Minha leitura  diária de artigos científicos muitas vezes mostra coisas bizarras, como um milípede recentemente descoberto, que tem 414 pernas, 200 glândulas venenosas, pelos que secretam seda e 4 pênis...

24/10/2016 16:00 por Rabujo
Pode não parecer, mas hoje está sendo um dia importantíssimo, o dia em que a Imprensa começa a desmontar o mito Lula definitivamente, divulgando o relatório da PF que mostra o recebimento de propinas por parte do ex-presidente. Não sei se é coincidência, mas as vendas até que melhoraram...

24/10/2016 15:56 por Tracinho
Sugiro mais um livro de horror: A Entidade! Mais do que tudo, pela situação, um ataque físico por parte de uma entidade invisível e inexplicável. Medrei...

21/10/2016 19:17 por Bárbara
Estamos a 10 dias do conhecido Dia das Bruxas!

Em clima de Halloween, separei 10 obras de puro horror para ir preparando quem ainda não entrou no clima:

Eu Sou a Lenda

O Horror de Dunwich

O Exorcista

O Fortim

Histórias Extraordinárias

Deixa Ela Entrar

Caixa de Pássaros

Celular

A Tumba e outras histórias

Trilogia da Escuridão (Noturno, A Queda, Noite Eterna)



21/10/2016 17:30 por Rabujo
Talvez haja salvação para o Brasil afinal! Nem o mais ousado libertário teria apostado nisso: Sem Governo, Espanha deve crescer mais que Alemanha, França e EUA em 2016!

21/10/2016 16:53 por Tracinho
Hoje é sexta-feira! Se você não tiver nada para fazer, mas estiver cultivando um certo espírito de porco, e quiser se divertir de forma alternativa e quase pornográfica, visite esta publicação que, devido à minha profunda e cabal ignorância, só descobri hoje: International Journal of Zizek Studies!

zizek

21/10/2016 16:50 por William
ÁFRICA - segundo Witeney, A. Magne e outros filólogos, África é pela origem, a região habitada pelos afri, plural de afer, nome èste de proveniência fenícia e que designava os cartagineses.

Assim, África era entre os romanos, a região da antiga Cartago e depois, por extensão, passou a designar todo o Continente Negro. Ocorre notar que o nome África, designando a República de
Cartago, surge pela primeira vez, no poema Annales de ?nio, no século II, a. C. (I. Xavier Fernandes).

Do "Dicionário da Origem e da Evolução das Palavras", Editôra Científica - Rio de Janeiro; 1961.



21/10/2016 09:42 por Marcelo
"Não me permite respirar, antes me farta de amarguras", estava escrito na porta do banheiro. Um cagão bíblico, novidade. Devia estar pensando na separação, no casamento da filha, no trabalho, na diabetes, em como a vida não tinha sentido, na iniqüidade de Deus, essa criança mimada, ou em tudo isto, ou em nada, com o Velho Testamento na mão, sentindo-se próximo de Jó: a personalidade dos nossos tempos, o fundador da resiliência e da esperança dos fodidos.

Nada de religioso, o rolo de papel higiênico esvaia-se, rolava, do lado de fora, o barulho do restaurante, os garçons, os clientes ruidosos, a madame que reclamava do atendimento - Deus a fizesse de exemplo, como Jó; Deus a fizesse por a prova sua fé - o rolo acabou, levantou as calças assim mesmo e tentou mover o trinco para a esquerda, sem sucesso. Usou as duas mãos, nada. Apoiou-se contra a parede, utilizando o peso do corpo como alavanca, mas o trinco não deslizou.

Martelou a porta com o vaso sanitário, por fim. Nenhum risco sequer. Os garçons, os clientes, gritaria, a reclamação da madame, sem oxigênio, escreveu com as unhas na porta do banheiro e desabou no azulejo enquanto o sangue ainda escorria pelo branco da porta, em grossos filetes de cada ponto da palavra: GLÓRIA.


Marcelo Valadão


Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.
Jó 8:22
Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.
Jó 8:22
Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.
Jó 8:22
Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.
Jó 8:22
Os que te odeiam se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.
Jó 8:22


20/10/2016 09:45 por Marcelo
"São dois pesos e duas medidas, sempre, um tem o poder, o outro está com a razão, a balança pende para o primeiro lado, invariavelmente", estava escrito no banheiro do restaurante.
Ela escolheu uma mesa no centro, era meio-dia e o salão estava lotado. Ele queria beber, ela, comer, depois coroar a refeição com profiteroles. A separação misturou-se com a entrada e ela permaneceu silenciosa enquanto ele desabafava, o que iria fazer? Era inevitável que ele mencionasse o apartamento durante o segundo filé de salmão ao molho de maracujá.

- Pode ficar com a casa, só me dá a minha parte da grana. E a casa da praia? Ela perguntou.

- Ela fica comigo, mas o uso é comum.

- O apartamento e a casa da praia? Eu fico com o que? Com o Evaristo? (Evaristo era o cocker spaniel)

- O Evaristo fica comigo também.

- Você não acha injusto?

- Pergunta para o Matheus. (O motivo da separação.)

Profiteroles.



Marcelo Valadão

Porto Alegre, dia 20 de outubro do ano 2016 de Nosso Senhor

  

19/10/2016 17:53 por Rabujo
Ainda bem que temos poetas na casa...depois de meus textões analíticos, áridos e realistas...

19/10/2016 17:44 por William





Me tranco duas vezes
Não quero sair

No fim de tudo
só tenho em minhas mãos
esta terrível verdade magnética

o que é ser um ser humano?

porque se é isso mesmo
que me mostram os jornais,
entro mais uma vez em desespero!

Os nervos e as palavras se retesam
sobre um abismo
e vou tropeçando em meus
próprio pés

Não sou da espécie!
Não quero ser da espécie!
Me soltem!
Me libertem!
Alguém!

Maldita condição humana
cuja maldade de tão má é inocente.

Eu não quero!
Não quero!
Já disse!

Prefiro sonhar sim!
E ir contra toda a natureza se for preciso!

Os pensamentos sentem
altamente traumatizados
pelo holocausto diário
dos acontecimentos

(é como estar a deriva
      num mar seco)

tudo que tenho
é este instante emoldurado
no tempo pelo flash
de uma estrela morta

e a vontade
de uma natureza
mais poética em que a vida
de todas as vozes possa
ser ouvida...
 


William Osmarin




19/10/2016 17:13 por Rabujo
E 2017? Incógnita total!

Há variáveis demais em jogo para se fazer qualquer previsão razoável, a começar pela economia norte-americana, ganhe quem ganhar a eleição mais estranha a que já assisti. Aliás, a eleição americana me lembra muito a eleição brasileira de 2010: trata-se da sucessão de um mito intocável, há algo de muito errado com a candidata oficial mas a imprensa e a maioria do grande empresariado a apoiam maciçamente, a máquina de governo é usada despudoradamente e correm acusações de fraudes. Aqui, deu no que deu, e lá, no que dará? Mas não é só, temos também receios quanto à União Européia, que virou uma espécie de edifício Balança Mas Não Cai político e econômico e ainda a anti-crise do petróleo, com vários petro-Estados à beira da falência. E não esqueçamos da China, cuja realidade econômica é impossível de conhecermos com clareza, e da Rússia, atrelada a decadentes exportações de energia, mas cheia de valentia e de  bombas atômicas...

No Brasil, dependemos totalmente da aprovação de medidas propostas por um governo de transição, sobre o qual não há sequer certeza de que chegará ao final do mandato, ao passo que muitos políticos e empresários importantes ainda serão atingidos pelas investigações em curso. Há um excesso de endividamento e falta de capacidade de pagamento convivendo com uma completa seca de investimentos de longo prazo e perda de competitividade da indústria nacional. E por aí vai...

Resumindo: a probabilidade de notícias ruins é muito maior do que a de notícias boas...

19/10/2016 17:13 por Marcelo

Chupando crustáceos,
quero-te quitina, como quero-te.

O tempero do alho, oleando-se.
O rosáceo, rosaceando-se,
avermelhando-se.

Quitina, quero-te só!

Seus sucos escondidos,
nas longas antenas,
o óleo mar na boca
desbotada sem vermelho
com alho no canto, no
bigode, por toda a face,
quitina quero-te
quero-te quero-te

QUERO-TE!


Marcelo Valadão


19/10/2016 16:43 por Rabujo
As vendas estão parando. Sabíamos que o segundo semestre seria difícil, mas não tanto. Não é só a Traça, não é só o setor editorial. Até por vício, monitoro muitos indicadores, inclusive alguns de caráter bem informal. Tanto os indicadores formais quanto os anedóticos mostram uma economia em dificuldades. O final de ano será BEM DIFÍCIL...

19/10/2016 15:37 por Rabujo
Deixando as confusões do dia-a-dia de lado, vou mostrar aqui algumas ilustrações de uma interessante edição de 1950, que acabou de chegar a minhas mãos. Trata-se de um conjunto de desenhos de ninguém menos do que José Lutzenberger, em formato de cartão-postal, sob o título de O Colono no Rio Grande do Sul - Der Bauer. Com textos bilíngues português-alemão do Padre Edvino Friedrichs S. J., as imagens retratam cenas comuns na vida dos colonos alemães no Rio Grande do Sul.

Der Bauer

19/10/2016 12:14 por Rabujo
Coisas bizarras acontecendo! Acabei de ficar sabendo que o pátio de nosso depósito foi invadido por um caminhão de uma transportadora chamada Detalhe Express. Invadido mesmo: baixaram a corrente que protege a entrada e estacionaram sem autorização. Quando a Carmen solicitou que retirassem o veículo, os funcionários da transportadora se recusaram a fazê-lo. Quando ela insistiu, passaram a debochar dela. Quando ela começou a fotografar o caminhão, afirmaram que de nada adiantaria, já que a política da empresa os protegeria. Sentindo-se em risco, pois esses tipinhos são sempre valentes quando visivelmente mais fortes e em maioria, ela retirou-se e entrou em contato com a empresa. Vamos ver que medidas tomarão, ou se é mesmo política da empresa invadir propriedade alheia, ameaçar mulheres e proteger empregados que beiram o banditismo.

Fui investigar a empresa e descobri algumas coisas interessantes, começando pela  homepage da empresa, que já cheira a fraude, com uma foto de um enorme Boeing 747, coisa que nem em sonhos possui.  Então é isso: se você não quiser enfrentar empregados metidos a espertos, desrespeitosos e que nem a lei cumprem, aparentemente protegidos por políticas da empresa, fique longe da tal Detalhe Express.

18/10/2016 16:46 por William




é bom estar
triste de vez em quando,
eis a prova de que
os sentidos estão abertos

"a dor canta em soprano absoluto
          por reconhecimento"

Maria Callas sabia disso...






William Osmarin

18/10/2016 14:41 por Marcelo
"Doutora, você precisa me ajudar. Já faz quatro dias que o Augusto, meu marido, não vem pra casa. Sabe que o Augusto sempre foi muito pontual, às quatro e meia sempre chegava, e, agora, todo esse tempo fora de casa. Pode ter sido um acidente, ou pior, ele começou a andar com o nosso vizinho, o Valdemar e pude notar que o Ricardo, do 502, não desgrudou o olho deles durante todo o fim de semana. Doutora, ele é um homem estranho. Convidamos ele para vir em casa no último final de semana e - nunca vi coisa igual - o homem disse que não podia comer nada com açúcar, nem corantes, glúten, carboidratos, nem café tomou, quer dizer, se serviu de menos de um dedo de café, que eu faço mais fraquinho porque o Augusto me pede, e não colocou nem adoçante. Você sabe que os psicopatas gostam de beber café sem açúcar? Achei tudo muito estranho e no sábado, cadê o Augusto? Liguei para todos eles e cada um contou uma história estranha. A filha do Valdemar tava de aniversário. O Ricardo ( e aí vem a parte mais estranha) disse que não podia sair de casa porque estava se sentindo mal. Imagina, só come ovo. Mas foi justo no fim de sábado, quando escutei a porta abrir, achei que era o Augusto, mas era ele, com um saco preto nas costas e um cheiro nauseabundo, um cheiro de podre e eu vi, doutora, eu vi, o dedo do meu marido quase saindo do lixo!"


(das "Observações sobre Delegacias Metropolitanas", de Jussara Mandrágora, Pindamonhangaba, 1995)

18/10/2016 11:33 por Marcelo
"A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Em cada porta um bem freqüente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinha Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha, Para o levar à praça e ao terreiro. Muitos mulatos desavergonhados, Trazidos sob os pés os homens nobres, Posta nas palmas toda a picardia,
Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres: E eis aqui a cidade da Bahia."

Este é um soneto de Gregório de Matos, o Boca do Inferno, capaz de aniquilar - e criar - inimigos com suas palavras, ferindo-os mais do que com uma estocada de florete.
Metido no claustro clerical, foi afastado por sua rebeldia e dispôs-se a criticar e trazer à tona a hipocrisia dos costumes e opiniões dos citadinos de Salvador.
Um poeta engajado, sátiro mordaz, tinha o respeito e o temor da população.
Nada incomoda mais do que palavras verdadeiras.



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