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Diário da Traça

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O Diário da Traça é uma espécie de Twitter privado da Traça - aqui postamos pequenas mensagens sobre o dia-a-dia da empresa, bibliotecas que compramos, novidades do mundo editorial e até alguns de nossos pequenos dramas profissionais.  Uma espécie de balcão de livraria, com aquela conversinha amistosa e simpática.
Exibindo itens de 2501 a 2520 de 3700
01/03/2017 13:43 por Eliana
Um dos ~monstros~ da literatura de suspense e terror, Stephen King,  anunciou mais uma produção em vídeo de suas obras. Juntamente com o produtor J. J. Abrams, Castle Rock será um apanhado de algumas de suas produções literárias, algumas até já adaptadas para o cinema. Como a previsão de lançamento não é por agora, que tal aproveitar para conhecer ou relembrar alguns de seus clássicos?!
Chegaram alguns exemplares de Sob a Redoma, Revival, O Celular entre outros, muito bem conservados e prontinhos para ir à loja e também para o site!
Dá uma conferida aqui :)
Ah... mais sobre Castle Rock tem aqui também!

01/03/2017 12:00 por William





Poeminha pescado do Livro das Ignorãças que acabe de passar aqui no cadastro...


"Meu irmão veio correndo mostrar um brinquedo que

       inventara com palavras. Era assim:

         besouros não trepam no abstrato."



Manoel Barroso bebedor de água de chapéu





01/03/2017 09:22 por William





Irmãos humanos, permitam-me contar como tudo aconteceu....

Assim começa As Benevolentes, um clássico contemporâneo (a meu ver) do escritor francês Jonathan Littell, lançado em 2007. Considerado pela crítica um "novo Guerra e Paz" o livro é arrebatador e reconta as atrocidades nazistas pelos olhos do carrasco. São memórias de um oficial encarregado da organização alimentar dos campos de concentração e que participa das batalhas em Stalingrado, assim como a execução dos judeus, até os momentos finais da Alemanha. Seu passado é turbulento; o personagem, Maximilian Aue é homossexual com fortes desejos reprimidos e é também apaixonado por sua irmã.  Cenas fortes de masturbação, morte, batalhas e retóricas complexas que legitimam a superioridade alemã permeiam o livro que possui 900 páginas e exigem muito do leitor. A burocracia da máquina de extermínio contrasta com fortes momentos de subjetividade e reflexão, enquanto vemos o absurdo através dos olhos de quem vê o delírio e o medo diante de si.

24/02/2017 09:27 por William







Crianças aprendendo a ler, escrever e falar, são um exemplo de poesia que trascende as regras gramaticais. Manuel de Barros sabia disso, e no seu livro "Poeminhas Pescados numa fala de João", escrito quando o seu filho João estava em processo de aprendizado linguístico, nos apresenta carinhosamente a intimidade que uma criança possui com sua expressão por meio das palavras.

"Vento?
Só subindo no alto da árvore
que a gente pega ele pelo rabo..."

Outros casos podemos encontrar no nosso cotidiano diário. Hoje pela manhã aqui no trabalho lembrávamos de palavras faladas por nós, amigos, primos e filhos, como "renião, alemancia, camasento, cacaruza, picoca, príncipse, tavusseiro, leite conversado, avaion, fudete, císney, iorgute..."

Em músicas isso fica mais interessante:

Eu quero presentear
A minha linda donzela
Não é prata nem é ouro
É uma coisa bem singela
Vou comprar uma faixa amarela
Bordada com o nome dela
E vou mandar pendurar
Na entrada da favela

***

(Versão infantil)

Eu quero presentear
A minha linda donzela
Não é prata nem é ouro
É uma coisa bem singela
Vou comprar uma faixa amarela
Bordada com o nome dela
E vou mandar pendurar
Na entrada da panvel

***


Pois bem, cheguei    
Quero ficar bem à vontade                                                   
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero

***

Pois bem, cheguei
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Esculpidor dos sete mares
Navegar eu quero


E por aí vai...


Também temos a música Wonderwall do grupo Oasis, caso clássico de dislexia que demonstra os acertos de se errar na linguagem. Hoje em dia, o artista belga Stromae também segue essa idéia. O nome Stromae vem de Maestro, e é uma inversão silábica que se tornou um dialeto entre os jovens da França, partindo de gírias e brincadeiras que ganharam os meios universitários e do subúrbio. Sem querer fazer  uma apologia do uso incorreto da gramática, só quero demonstrar a vivacidade da língua que sobretudo não é produto de regras pétreas de intelectuais fechados em seus gabinetes. Muita sabedoria pode ser transmitida fora dos padrões teóricos e retóricos, basta estarmos de ouvidos abertos para a compreensão.



 



 

23/02/2017 10:35 por William






Livros merecem uma trilha sonora. As palavras escritas no papel possuem uma ordem de sons que só esperam pela organização musical. Sempre que leio algum trecho que me toca, associo uma canção ao momento literário criando uma espécie de visão cinematográfica em minha mente. Ao reler o clássico "O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway foi inevitável a óbvia associação com a obra de Dorival Caymmi, cujas músicas retratam a vida dos pescadores com as ondas do violão. É um belo exercício auditivo e visual que provê grandes deleites.

"Minha jangada vai sair pro mar,
vou trabalhar, meu bem querer..."

E o velho, já cansado com seu rosto de sal, desbrava a natureza do mar em seu coração, criando na arte da pesca (ou do violão), a sua sobrevivência; a sua salvação.


23/02/2017 10:35 por Francisco
Dia 22 de Fevereiro, hoje, comemora-se o aniversário de Arthur Schopenhauer! Como não poderia ser diferente, passou por mim hoje um exemplar de A Vontade de Amar em estado descente, porém confere aqui na Traça outros título do filósofo!

22/02/2017 11:08 por William








Pausa para o café e para a poesia de Leonardo Fróes:


PERNOITÓRIO

Cisco de carne. Pingo de noite. Metralha.
O olho serve para brilhar no escuro.
A cura não há.

Há o pé — que já vai havido —
a mão que pisa no palavreado
e outras coisas normais: ois, alôs, ais e esbarros.

Há o dente carnívoro da frente.
Rente a ele há um crime
e, no creme do crime, certo medo.

Cedo eu fui. Mas o ido degenera
e a terra, discretamente, agora brilha.
Há ilhas, baralhos, continentes, tinidos e plantas.

Há inclusive — a essa altura — uma esquisita cautela. Há a
pele. O pelo rapado por toda ela. Há o menino que eu invento
e pouco a pouco se inicia à morte. Há, principalmente, a sorte

de ser mesmo um pau torto, que jamais endireita.?





21/02/2017 09:26 por Vera
Para quem ficou com vontade de ler o livro que foi citado pelo William na postagem anterior disponibilizamos o link: Oliver Sacks

21/02/2017 09:21 por William






Um homem que é atingido por um raio e de repente torna-se obcecado por música. Uma mulher com glaucoma que vê notas musicais e pautas em janelas, escadas, paredes e em todos os lugares de sua casa. Um músico que ao sofrer um acidente perde a capacidade de guardar memórias mas ainda assim sabe tocar piano e reger uma orquestra. Estranho? Que tal sentir enjoo e dores ao ouvir um instrumento desafinado, ou não conseguir identificar sons ordenadamente e ser incapaz de ouvir música? Essas e outras esquisitices você pode ler no livro do renomado neurologista e escritor Oliver Sacks, "Alucinações Musicais" que tem o propósito de identificar a relação dessas desordens mentais com essa grande arte.

20/02/2017 10:38 por William





Todas as manhãs acordo e preparo meu café ouvindo a FM Cultura. No horário em questão o programa exibido é o "Desperte com os Clássicos". Hoje tocou a valsa Danúbio Azil de Strauss, um hino da Áustria e um clássico universal, utilizado no memorável filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, resultado da associação feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de valsas. É muito prazeroso acordar nesse embalo, com a música ditando os ritmos de nossas ações. Eis uma canção que não pode faltar na trilha sonora da vida.

17/02/2017 14:17 por William




   Émille Nelligan foi um poeta francófono do Quebec, no Canadá, nascido em Montréal, no ano de 1879. Sua poesia segue a vertente simbolista de poetas franceses como Verlaine e Baudelaire; e como Rimbaud, foi um talento precoce, publicando seus primeiros versos com 16 anos. Seu pai, vindo da Irlanda, casou com uma quebequense, e como em Quebec se fala francês enquanto no resto do Canadá a língua oficial é o inglês, a opção linguistica de Émille começa a amadurecer em tenra idade, apontando para a língua francesa como preferência para suas intenções artísticas.
   Em 1899 o poeta sofreu um colapso mental que o impossibilitou de terminar sua obra poética, sendo internando com o diagnóstico de ezquizofrenia. O reconhecimento só veio anos depois de sua morte, e permanece restrito ao Canadá, com uma tradução completa para o inglês. A neve é um tema recorrente em sua poesia, assim como a melancolia, gelo, frio, inverno, jardins, janelas embaçadas, navios naufragados, noites densas e o branco puro de uma nevasca.
    A sociedade conservadora da época, associada com uma rígida retórica religiosa deve ter tido um forte impacto no jovem de mentalidade romântica que só encontrou na intimidade das palavras uma liberdade fugidia como  orvalho pela manhã.

   Vale ressaltar que não há traduções para o português...ainda! Em breve, com minha dedicação e árduo esforço para aprender o francês (pois quero imigrar para Quebec) talvez tenhamos calorosas interpretações tropicais da neve e do sofrimento gelado das terras do norte. Eis aqui um poema do garoto e uma tradução para o espanhol.



Ah ! comme la neige a neigé !
Ma vitre est un jardin de givre.
Ah ! comme la neige a neigé !
Qu’est-ce que le spasme de vivre
À la douleur que j’ai, que j’ai.

Tous les étangs gisent gelés,
Mon âme est noire ! où-vis-je ? où vais-je ?
Tous ses espoirs gisent gelés :
Je suis la nouvelle Norvège
D’où les blonds ciels s’en sont allés.

Pleurez, oiseaux de février,
Au sinistre frisson des choses,
Pleurez, oiseaux de février,
Pleurez mes pleurs, pleurez mes roses,
Aux branches du genévrier.

Ah ! comme la neige a neigé !
Ma vitre est un jardin de givre.
Ah ! comme la neige a neigé !
Qu’est-ce que le spasme de vivre
À tout l’ennui que j’ai, que j’ai !…



***


NOCHE DE INVIERNO


¡Ay, cómo nevó la nieve!
Mi ventana es un jardín helado.
¡Ay, cómo nevó la nieve!
¡Qué es el espasmo de la vida, qué,
 Al lado del dolor que tengo en mí, que tengo! 

Los estanques todos gélidos yacen
Negra es mi alma. ¿Adónde voy? ¿En dónde vivo?
Sus esperanzas todas gélidas yacen.
La nueva Noruega soy
De la que huyeron los rubios cielos.

Llorad pájaros de febrero por el sombrío
Escalofrío que hay en las cosas.
Llorad pájaros de febrero,
Llorad mis rosas, llorad mis llantos,
Entre las altas ramas del cedro.

¡Ay, cómo nevó la nieve!
Mi ventana es un jardín helado.
¡Ay, cómo nevó la nieve!
¡Qué es el espasmo de la vida, qué,
 Al lado del tormento que tengo en mí, que tengo!



Tradução de Miguel Ángel Frontán.
emile nelligan.jpg
http://literaturafrancesatraducciones.blogspot.com.br/2011/12/emile-nelligan-noche-de-invierno.html


17/02/2017 14:01 por Francisco
Chegou aqui na Traça um exemplar de uma obra que eu não conhecia. Refiro-me a "Cartas do Papai Noel" de ninguém mais e ninguém menos que J. R. R. Tolkien. Esse livro (organizado pela esposa do terceiro filho de Tolkien) traz uma tradição antiga da família, que é o hábito do autor em contar histórias para seus filhos, onde na véspera do dia de Natal, o autor escrevia e desenhava cartas para seus filhos, e as deixava junto com os presentes, contando como era a vida do Papai Noel, como era a sua fábrica, como os duendes fabricavam os brinquedos e outras aventuras. Aposto que isso seria algo que qualquer criança gostaria de receber não é mesmo? Confere aqui na Traça, uma edição muito boa e belíssima de criações fantásticas do mestre Tolkien.

16/02/2017 18:22 por Rabujo
Aviso colocado na Biblioteca da Universidade de Salamanca, na Espanha, em torno do ano de 1440:

excomunhão

16/02/2017 18:03 por Rabujo
Para aquele que rouba ou toma emprestado e não devolve um livro de seu dono, que o livro se transforme em serpente em suas mãos e o envenene. Que seja atingido por paralisia e todos os seus membros murchem. Que definhe de dor, chorando alto por clemência, e que não haja descanso em sua agonia até que mergulhe na desintegração. Que as traças corroam suas entranhas como sinal do Verme que não morreu. E quando finalmente for ao julgamento final, que as chamas do Inferno o consumam para sempre.

Esta inspiradora exortação está (ou esteve) inscrita na biblioteca do mosteiro de São Pedro, em Barcelona. Todos os bibliófilos que conheço a aprovam. Alguns até a consideram branda, prefeririam um sofrimento maior para o ladrão de livros. Por que tanta fúria? No longo período que antecedeu a popularização do livro impresso, seria até compreensível. Livros eram objetos raros, caros, às vezes únicos e muitas vezes insubstituíveis. A posse de um livro único era quase que a posse do passado. O ladrão de livros, de certa forma, poderia reescrever a história. Mas, e hoje, por que tanto ciúme?

Que muitas pessoas estabelecem relações possessivas violentas com suas bibliotecas não é novidade. Conheço muitos “acumuladores”, pessoas que compram livros compulsivamente, não os lêem, ou lêem apenas superficialmente, e os guardam. Alguns chegam a ocupar vários imóveis com seus livros. Um psicanalista talvez dissesse que estas são características de um caráter “retentivo-anal”. Não são estas as pessoas em que estou pensando. Estou pensando apenas no amante de livros “normal”. As teses para explicar o fenômeno são muitas e não vou abordá-las. Quem quiser se deliciar com o assunto que leia “Uma História da Leitura”, de Alberto Manguel. Quanto a mim, que sou também ciosa de meus livros, entendo que o livro representa uma parte de nosso passado. Uma parte visível, que pode ser tocada, cheirada. Um livro lido não é só um conjunto formado por papel, tinta e informações. Acima de tudo, ele nos evoca quem éramos no momento em que o lemos. As esperanças, paixões e sofrimentos daquele momento estão ali. Os universos evocados pela leitura podem ser imediatamente redescobertos quando abrimos o volume. A proverbial mancha de café na capa nos devolve ao exato momento em que o derramamos. Livro como âncora do passado. Ao perdê-lo, perdemos uma referência, vaporiza-se nossa própria história, nos perdemos de nós mesmos.

É, o crime é grave e o ladrão de livros merece mesmo um castigo maior do que aquele que nossos bons monges lhe desejam...

Este texto foi originalmente publicado em 07/03/2016, no extinto Blog da Traça. Parece que o problema continua o mesmo...

16/02/2017 18:01 por Rabujo
Compramos recentemente uma biblioteca em que todos os livros tinham um carimbo com a inscrição "Este livro foi roubado de %$#@!@#$". O truquezinho esperto para constranger os amigos a devolver os volumes tomados de empréstimo teve um triste efeito colateral - reduziu o preço de venda da biblioteca...

Tentativas de proteger o patrimônio literário são comuns, indo de bilhetinhos "lembrando o amigo da necessidade de devolver o volume" a programas de computador para registrar os empréstimos até maldições pavorosas.  Mesmo assim, a velha máxima "livro emprestado é livro dado" é quase sempre verdadeira...

16/02/2017 14:32 por Eliana
Nesta semana, mais precisamente dia 13 de fevereiro, Georges Simenon estaria de aniversário. 114 aninhos de muito suspense e romances policiais, que nos encantam até os dias de hoje.

Aproveite nossos títulos, inclusive em outras línguas e se divirta ou até mesmo conheça a obra deste autor! :)

16/02/2017 09:32 por William








Pequeno poema da poetisa Safo da ilha grega de Lesbos, pertencente ao período arcaico e representante da lírica feminina.





Quem é belo
é belo aos olhos
- e basta.

Mas quem é bom
é subitamente belo

15/02/2017 15:19 por Rabujo
Mais uma curiosidade: um cartão de embarque do paquete Curvello de 6 de novembro de 1922. Chegou à Traça dentro de um livro, em que serviu como marcador de páginas.

No verso do cartão, um aviso para o desembarque em New York. A seguir, uma imagem de cartão postal do navio e um panfleto de publicidade de seus serviços. O barco teve uma história interessantíssima e você pode ver um resumo dela em: Lloyd Brasileiro: Curvello.

Curvello

Curvello

Curvello

Curvello

15/02/2017 11:04 por Rabujo
Duas imagens de uma bela biblioteca de uma residência em São Paulo. Consta que está à venda!

biblioteca residencial são paulo

biblioteca residencial são paulo


15/02/2017 10:59 por William





Um dos primeiros e mais ouvidos discos da minha vida foi Born in the USA do Bruce Springteen. Na época, com 15 ou 16 anos, não sabia de muita coisa do mundo (ainda é um pouco assim) e nem me questionava a respeito do teor das letras e da imagem do Bruce. Mais tarde vim a saber que a música tema se tratava  mais de uma crítica ao governo Regan do que uma canção nacionalista propriamente dita. Este último no entanto se apropriou do trabalho do artista, e com o refrão contagioso embalou sua campanha política que o alçou à presidência. A capa possui uma peculiaridade bem interessante; uma imagem da bunda de Bruce, com sua calça jeans de trabalhador, e no fundo uma bandeira dos Estados Unidos. O estilo representa muito bem a classe operária na época, e dizem que é bem provável que o cantor estivesse urinando na bandeira, tomando-se o ponto de vista da fotografia. Polêmicas à parte, é uma obra maravilhosa, e muito americana, feita para ser um sucesso de vendas. Quase todas as músicas se não me engano estiveram no top da Billboard; um marco idealizado por Michael Jackson e seguido por Bruce, Prince (que lançava Purple Rain no mesmo ano de Born in the USA) e Janeth Jackson poucos anos depois. Escutei diversas vezes esse CD e nas sessões da tarde da Globo  descobri (anos mais tarde também) que o filme Streets of Philadélphia também possui na trilha sonora uma música do compositor, que por sinal é muito emocionante e sempre me arrepia. Um baita som pra se curtir sempre! Aqui um trecho de uma das minhas favoritas....


"I had a job, I had a girl
I had something going mister in this world
I got laid off down at the lumber yard
Our love went bad, times got hard
Now I work down at the car wash
Where all it ever does is rain
Don't you feel like you're a rider on a downbound train"

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Loja da Osvaldo Aranha
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Segunda a sexta: das 9h às 18h30
Sábado: das 9h30 às 18h
Não fechamos ao meio dia
Telefone Loja: (51) 3311-0044
Av. Osvaldo Aranha, 966 - Porto Alegre - RS - Brasil - CEP 90035-191

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Central de Atendimento
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